sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Amor aos animais: extremismo vegano?


Amigos, gostaria de dividir com vocês um post que encontrei no site www.mulheradventista.com.br que fala sobre a alimentação cárnea que graças a Deus já abandonei a um tempo (7 meses). Gostei muito das citações da Karine Lira e fiquei ainda mais convicta de que estou fazendo a coisa certa reeducando meu processo alimentar. Ainda não conseguir abandonar o leite e os ovos mas chego lá.Sempre tive angústia em saber que por minha causa algum bichinho estava indo para o matadouro. Quero agradecer a Karine por autorizar que eu colocasse a matéria aqui no blog.

Certa vez, conversando com alguém sobre vegetarianismo, a pessoa me disse que já havia lido todo o livro Conselhos Sobre o Regime Alimentar, e não havia nenhum argumento pró-vegetarianismo que tivesse a ver com o amor aos animais. Segundo ela, as orientações eram apenas de saúde.

É muito comum atribuirmos aos ativistas veganos a luta contra maltrato e morte de animais. Contudo, recentemente, enquanto pesquisava outro assunto, encontrei um texto no Espírito de Profecia que me fez refletir que o amor aos animais não é apenas um extremismo vegano, e que sim, um adventista do sétimo dia deve considerar a preservação da vida animal também!

Compartilho a seguir o texto lido, e convido você a refletir sobre esse assunto também:

“Pensai na crueldade que o regime cárneo envolve para com os animais, e seus efeitos sobre os que a infligem e nos que a observam. Como isso destrói a ternura com que devemos considerar as criaturas de Deus!

A inteligência apresentada por muitos mudos animais chega tão perto da inteligência humana que é um mistério. Os animais vêem e ouvem, amam, temem e sofrem. Eles se servem de seus órgãos muito mais fielmente do que muitos seres humanos dos seus. Manifestam simpatia e ternura para com seus companheiros de sofrimento. Muitos animais mostram pelos que deles cuidam uma afeição muito superior à que é manifestada por alguns membros da raça humana. Criam para com o homem apegos que se não rompem senão à custa de grandes sofrimentos de sua parte.

Que homem, dotado de um coração humano, havendo já cuidado de animais domésticos, poderia fitá-los nos olhos tão cheios de confiança e afeição, e entregá-los voluntariamente à faca do açougueiro? Como lhes poderia devorar a carne como um delicioso bocado? É um erro supor que a força muscular depende do uso de alimento animal. As necessidades do organismo podem ser melhor supridas, e mais vigorosa saúde se pode desfrutar, deixando de usá-lo. Os cereais, com frutas, nozes e verduras contêm todas as propriedades nutritivas necessárias a formar um bom sangue. Estes elementos não são tão bem, ou tão plenamente supridos pelo regime cárneo. Houvesse o uso da carne sido essencial à saúde e à força, e o alimento animal haveria sido incluído no regime do homem desde o princípio.” A Ciência do Bom Viver, p. 315 e 316.

Curiosamente, esse texto é citado também no livro Conselhos Sobre o Regime Alimentar, o qual a pessoa com quem conversei havia lido. Por isso gostaria de chamar a sua atenção para a necessidade de estudarmos cuidadosamente e com muita atenção os escritos de Ellen White e a Bíblia. Existem muitas instruções de Deus sobre a alimentação, inclusive na Bíblia, que muita gente não pratica. Agarrar-se a Levíticos 11 é muito fácil, mas até mesmo em Levíticos 11 existem coisas para as quais vejo muita gente desatenta.

Precisamos conhecer melhor a vontade de Deus.
 
Fonte : www.mulheradventista.com.br

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